A lona armada ... O picadeiro montado e a arquibancada cheia de olhares atentos a um ponto solitário no centro do palco. É o palhaço com o rosto pintado de branco com lagrimas negras e o sorriso vermelho caído. Todos a espera de uma ação ou atitude do palhaço. E ele estático a espera que ela chegasse. Ela que é a razão de sua alegria, a força que o mantia em pé ... A espera dela o angustiava ... O fazia sentir calafrios. Seu sofrimento só aumentava a cada segundo sem a presença dela. E de repente ela entra como uma luz q irradia o ambiente. O palhaço fica eufórico e o publico nota. Ele se vira a ela com os olhos brilhantes cheios de lagrimas e o coração batendo forte e declara. Deixa eu ser sua alegria ... Deixa eu ser algo na sua vida. Deixa eu ser o palhaço do seu picadeiro para seu sorriso iluminar o meu olhar ... Com isso as palmas ecoaram grandemente no picadeiro ...
