sábado, 12 de junho de 2010

Invictus


Fora da noite que me cobre,
Negro como o poço de pólo a pólo,
Agradeço o que os deuses podem ser
Pela minha alma inconquistável.

Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta.

Além deste lugar de ira e lágrimas
Teares, mas o Horror da sombra,
E contudo a ameaça dos anos
Localiza e devem encontrar-me sem medo.

Não importa quão estreito o portão,
Como encarregado de castigos o pergaminho,
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma

(William Ernest Henley)